sábado, 6 de novembro de 2010

Anedota tropical

No anedotário mundial figuramos como um caso tragicômico que, além de risadas, provoca curiosidades.
Não é à toa que nossos policy makers, economistas e empresários estão entre os mais criativos do mundo, haja vista os desafios constantes impostos pelo ambiente volátil e encalacrado em que vivem.
A piada começa por uma aberração, qual a anedota búlgara mesmo. Estamos, ou estaremos, logo ali na frente, entre as dez economias mais importantes do mundo. Mas, isto se dará pela contabilização de apenas uma variável, o PIB. É claro que o PIB diz muito, pois sua prerrogativa é tratar do volume.
Numa analogia grosseira, que homenageia o Nordeste brasileiro, comparo o PIB a uma plantação de cocos a fim de ilustrar o raciocínio estatístico: Posso ter no meu quintal trezentos coqueiros que me permitem colher milhares de cocos no ano.
Olhando em volta, sou o principal produtor de coco da redondeza. Só que os cocos do meu quintal são ocos, sem água e sem recheio. Meus cocos servem ao artesanato e à construção civil arcaica e rudimentar, porém não alimentam.
Algo parecido acontece quando, no lugar de ficarmos impressionados com a magnitude do PIB – a quantidade de cocos produzidos - partimos para uma abordagem qualitativa das variáveis, ou seja, a qualidade dos cocos e seu valor nutricional.
Estas informações que elucidam a qualidade de uma nação não estão contempladas na verificação do PIB, mas em relatórios que visam apurar seu desenvolvimento socioeconômico e suas condições estruturais.
Informações desta natureza são encontradas no PNUD, no Doing Business do Banco Mundial, nas Olimpíadas internacionais de matemática e ciências, na renda nacional, na educação – ou falta dela; na “in”segurança pública, na pauta de exportação e importação, na ausência de instituições de referência internacional, nos índices de corrupção, no acesso a informação, no apagão digital, na falta de saneamento básico para quase a metade das habitações em nosso país, entre outras vergonhas que traduzem os lares brasileiros da porta para dentro.
Ao enveredarmos por esta análise, reforçamos a constatação já corriqueira de que o Brasil vai bem, enquanto o povo vai muito mal.
Um PIB nas alturas diz bastante coisa, mas não é a solução. Assim como uma economia em crescimento e um presidente popular não podem ser legitimados a custas de instituições, leis e princípios democráticos.
É preciso separar as coisas. Não se pode deixar confundir com o malabarismo de números estonteantes. Não citei o Nordeste ao acaso. Estive lá em julho.
No Ceará o circuito das praias é pujante. Ao retornarmos relatamos aos amigos a beleza incomparável ao mesmo tempo em que nos lembramos do povo que trabalha, mas não tem emprego, da pobreza e falta de educação que reinam numa rua paralela a avenida beira mar, da desinformação e despreparo dos agentes de turismo.
No Maranhão não foi diferente. Só falta instituir o toque de recolher no centro histórico a partir das 18:00 horas. Os prédios estão abandonados, o patrimônio público está jogado às traças. No interior do estado estive com um amigo dentista que trabalha no Programa Saúde da Família.
Lá as meninas engravidam anualmente em busca dos R$ 90,00 do Bolsa Família. Enquanto isto, três flanelinhas cuidam de cada vaga de carro num estacionamento no centro da capital.
O Brasil, por estas e outras, lembra o “novo rico”. Aquele que ganhou dinheiro e se enriqueceu, mas não sabe educar o filho, nunca leu um livro sequer, vive a esbanjar e ostentar o que tem, sem ao menos ser alguém.
Anda por aí comendo de boca aberta e falando de boca cheia. Vive a tilintar desenfreadamente e inconseqüentemente um ruído que se propaga na pretensão de produzir um som inteligível. Suas odes cultuam heróis de barro.
Seu deus é Baal. Com sua moeda pensa poder comprar tudo e a todos. Aqui, a vida não tem valor, a compaixão não existe, o tráfico de influência está institucionalizado e o respeito e a gentileza estão fora de moda.
Mas, se você, por acaso, num gesto sem querer, pisar numa libélula em extinção durante uma despretensiosa caminhada, corre o risco de mofar na cadeia por culpa de um crime inafiançável.
Viva Odorico!!!
Coritiba bate Ipatinga e pode voltar à Série A na próxima rodada


Leonardo comemora primeiro gol do Coritiba na vitória sobre o Ipatinga
Denis Ferreira Neto/Futura Press
Coritiba está cada vez mais perto de voltar à Série A do Campeonato Brasileiro. Nesta sexta-feira, a equipe paranaense recebeu o Ipatinga na abertura da 34ª rodada da segunda divisão e venceu por 3 a 0, garantindo uma vantagem no topo da tabela. Para os mineiros, o rebaixamento é um perigo mais próximo. O jogo valeu também o reencontro do time do técnico Ney Franco com as vitórias, uma vez que não tinha um triunfo há três rodadas.

O resultado deixa o Coritiba com 64 pontos na primeira colocação, cinco a mais que Figueirense e Bahia - que jogam no sábado. Caso o Sport, que está na quinta posição, seja derrotado fora de casa pelo São Caetano, o time alviverde já pode comemorar o acesso na próxima rodada. Com dez pontos de vantagem, os paranaenses contam com mais uma vitória e outro revés dos pernambucanos para celebrar seu retorno à Série A.

Já o Ipatinga aparece na 18ª colocação, na zona de rebaixamento, com 36 pontos. A equipe do interior de Minas Gerais ainda pode ser ultrapassado na rodada pelo Santo André, que visita o Bragantino no sábado.

Leonardo abriu o placar para o time da casa ainda no primeiro tempo, aos 17min, completando de cabeça boa jogada de Enrico. Depois do intervalo, aos 7min, Léo Gago ampliou em bonita cobrança de falta. Aos 21min, Ângelo, de cabeça, encerrou a vitória paranaense.

No momento em que entraram no gramado nesta sexta, os jogadores do Coritiba carregaram uma faixa com os dizeres "Triguinho, estamos com você. Força!". É uma homenagem para o lateral esquerdo, que sofreu séria fratura na perna esquerda durante o empate por 1 a 1 com o Bahia.

POLÍTICA


O governador reeleito do Ceará, Cid Gomes (PSB)
O governador reeleito do Ceará, Cid Gomes (PSB), sugeriu que a presidenta eleita, Dilma Rousseff (PT), adote um “gesto concreto” para conquistar a oposição e garantir um trânsito mais fácil no Congresso Nacional no momento de aprovar projetos de interesse do governo. Esse “gesto concreto”, na opinião de Cid Gomes, é apoiar o nome do tucano Aécio Neves para a presidência do Senado no próximo ano.

“Acho que ela deveria fazer mesmo um gesto concreto de estender a mão à oposição. Na minha opinião, esse gesto concreto seria apoiar um o nome de Aécio Neves para a Presidência do Senado”, disse o governador.

A proposta vai de encontro ao acordo fechado pelos presidentes do PT, José Eduardo Dutra, e do PMDB, Michel Temer, vice-presidente eleito, sobre o comando das duas casas legislativas.

Os dois pretendem estabelecer um rodízio entre o PMDB e o PT na Câmara e no Senado para os próximos quatro anos.

Mesmo assim, Cid insistirá no convencimento da presidenta eleita.

“Convencida a Dilma, o PT se convence. Se o PMDB não aceitar, que não aceite, mas ele [o PMDB] vai aceitar”.

O governador reeleito apresentou a idéia hoje ao PSB, que está reunido, em Brasília, para discutir a forma de participação dos socialistas na gestão de Dilma Rousseff.

“Houve susto. Apresentei de supetão. Mas houve quem aplaudisse. Não houve vaias”, informou.

A idéia, de acordo com Cid, seria um grande passo rumo ao que ele chamou de “pacto pela governabilidade”. “Eu fiz muito mais no Ceará e deu certo. O PSDB, com quem eu concorri, participou do meu governo.”

Na opinião do governador reeleito, o “gesto” de Dilma poderia facilitar acordos com a oposição para a aprovação de projetos sobre o pré-sal e na discussão de uma proposta de reforma tributária ampla, idéia que foi defendida por ela como prioridade, durante a campanha.

Cid disse que não chegou a conversar com a presidenta eleita sobre o assunto e acredita na “facilidade do diálogo” com Aécio.

“A gente sabe que existe um PSDB mais radical que é representado pelo José Serra lá em São Paulo. Mas há uma facilidade de diálogo grande com o Aécio Neves. Isso também iria fortalecê-lo dentro do próprio partido”, disse Cid Gomes.

Ele acredita em uma abertura de Aécio para a aproximação com o governo de Dilma, mesmo dentro de um partido de oposição.

“Oposição por oposição não adianta nada. Para que oposição? Acho que a gente tem que ter uma proposta para o país”, acrescentou.

AUTOMOBILISMO

Paulo Castilho, promotor do MP de São Paulo, não foi levado a sério ao cogitar prisão de Felipe Massa
Ferrari ignora ameaça de prisão a Massa, e FIA dá risada


O paddock de Interlagos reagiu com indiferença à declaração do promotor Paulo Castilho, do Juizado Especial Criminal, que ameaçou Felipe Massa de prisão caso cedesse passagem a Fernando Alonso no GP do Brasil.

Segundo ele, seria uma “fraude” que desrespeitaria o Estatuto do Torcedor.

Na quinta-feira, a fala do promotor foi divulgada pela coluna de Monica Bergamo, e o jornal Folha de S. Paulo tentou ouvir a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) sobre o assunto.

A assessora de imprensa da FIA, Alexandra Schieren, apenas deu uma gargalhada.

Massa também não falou, mas disse que “já fez isso em 2007” e faria de novo.

Já a Ferrari respondeu.

“A F-1 é um esporte de equipe. É função dos pilotos fazer as coisas de modo que o time obtenha o melhor resultado possível, sempre dentro das regras”, declarou o representante da escuderia italiana.

A indiferença se justifica pela avaliação do advogado Heraldo Panhoca, que atua na área de esportes e disse à Folha que o Estatuto do Torcedor não vale para eventos internacionais.

“É como se Interlagos virasse a 'embaixada' da F-1. E o estatuto só vale para competições nacionais, o que não é o caso da F-1, cujo circuito engloba vários países”, afirmou o especialista.

Procedente ou não, a ameaça de Castilho colocou seu nome no New York Times, que, assim como outros inúmeros meios de comunicação internacionais, repercutiram a sua declaração.

ECONOMIA

DEM lamenta movimentação de governadores pela recriação da CPMF

A nova presidente da República, Dilma Rousseff, nem bem tomou posse no cargo e as articulações políticas estão cada vez mais intensas, principalmente para a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF).

Durante a Campanha Dilma Rousseff se disse contrária a sua criação, mas o que se vê´agora, antes da sua entrada no comando do Governo, é uma forte articulação de seus aliados para que a CPMF seja restabelecida em detrimento do povo.

O DEM, através de suas lideranças políticas, já deu sinais de que vai lutar com todas as forças para impedir essa possibilidade.

Em 2007 o partido teve um papel fundamental, quando o chamado imposto do cheque foi extinto no Senado.

A liderança do DEM no Senado divulgou uma nota ontem para lamentar a movimentação de alguns governadores eleitos, que sob “a inspiração do presidente Lula”, defendem a criação de um novo tributo aos moldes da CPMF para financiar a saúde.

O movimento é liderado pelos governadores eleitos do PSB.

“Todos sabemos da necessidade urgente de uma reforma no sistema tributário nacional, que desonere a produção e a prestação de bens e serviços e que fortaleça o pacto federativo. O Brasil não precisa de mais impostos”, disse o partido.

O DEM considera inaceitável o fato desse tema não ter sido discutido durante a campanha eleitoral.

O partido ainda rejeitou a ideia de que faltam recursos para custear as despesas do setor.

“Dinheiro não falta. Falta gestão, sobriedade administrativa e respeito ao cidadão e ao voto que ele pôs nas urnas”, afirmou.

Quinta-feira, o líder do DEM na Câmara, Paulo Bornhausen (SC), já tinha divulgado uma outra nota para conclamar a oposição a lutar contra a criação do imposto.

Para o deputado, a solução do “caos na saúde” passa pela regulamentação da Emenda 29, que obriga a União, os Estados e os municípios a investirem mais no setor.

Ainda ontem, entidades como Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Confederação Nacional da Indústria (CNI) e Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) também manifestaram sua contrariedade com a hipótese de ser recriado o imposto do cheque.

ELEIÇÃO

TRE-RJ vai notificar candidatos


Quem não entregou prestação de contas de campanha será notificado
TRE-RJ vai analisar as contas de cada candidato, dos Comitês e Partidos que participaram das eleições
Divulgação/TRE-RJ
Com o fim do prazo para entrega das prestações de contas de campanha, os candidatos, partidos e comitês financeiros que não apresentaram a declaração ao Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) serão notificados para cumprirem com a obrigação. De acordo com a legislação eleitoral, a Justiça Eleitoral deve providenciar, nos próximos 10 dias úteis, a notificação dos que não entregaram a documentação. Após o recebimento da comunicação, o candidato, partido ou comitê terá o prazo de 72 horas para apresentar a documentação, sob pena de ter as contas julgadas como não declaradas.

Os candidatos que não entregarem a documentação e tiverem as contas julgadas como não prestadas ficarão impedidos de obter a quitação eleitoral.

Inicialmente, tinham a obrigação de prestar contas ao Tribunal até as 19h do último dia 2 de novembro, terça-feira, os diretórios estaduais de partidos, os comitês financeiros e os candidatos, aí incluídos os que concorreram aos cargos de governador, senador, deputado estadual e federal, inclusive aqueles que renunciaram, desistiram da campanha, foram substituídos ou tiveram o pedido de registro indeferido pela Justiça Eleitoral.

A partir de agora há o processamento pela área de Análise de Contas Eleitorais do TRE das informações entregues e também a verificação dos nomes de quem não cumpriu com a obrigação dentro do prazo.

Cada prestação de contas vira um processo judicial, com número específico, que é verificado por técnicos da Justiça Eleitoral, que analisam os comprovantes, cruzam dados, apontam possíveis irregularidades.

Caso seja identificada alguma falha na documentação, os responsáveis pelas prestações de contas são notificados para corrigir o problema.

Com os dados em mãos, os técnicos do TRE geram documento recomendando a reprovação ou aprovação das contas. A partir daí, o processo segue para o Ministério Público, que emite um parecer e remete os documentos para o juiz-relator do processo no TRE, encarregado de julgar as contas.

No caso de candidatos eleitos, a decisão deve ser publicada até 8 dias antes da diplomação.

Shell na Fórmula 1


A equipe do Projeto Fórmula 1 da Shell está trabalhando mais próxima do que nunca da Scuderia Ferrari a fim de enfrentar os novos regulamentos implantados pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na temporada 2010.

O piloto Felipe Massa se prepara para o GP Brasil, em Interlagos, no simulador da Ferrari.
Divulgação-Shell-Marcos Issa-Argosfoto

Uma equipe técnica de até 50 pessoas da Shell, baseada na fábrica da Scuderia Ferrari em Maranello e nas instalações técnicas da Shell no Reino Unido e na Alemanha, contribui para o programa de pesquisa e desenvolvimento da Shell na Fórmula 1 em conjunto com a equipe italiana. Esta parceria técnica próxima é crucial para a fabricação de melhores combustíveis e lubrificantes para os consumidores da Shell.

A parceria técnica entre Shell e Ferrari alcançou um marco no Grande Prêmio da Austrália desta temporada: os mais de 60 anos de paixão compartilhada pelo desempenho celebraram a 450ª corrida de uma colaboração que foi iniciada no Grande Prêmio de Mônaco de 1950. Uma ocasião histórica que marcou um trabalho que já conquistou dez títulos do Campeonato Mundial de Construtores e 12 títulos do Campeonato Mundial de Pilotos, alcançados por alguns das maiores lendas das pistas.

Olhando para trás, para esta parceria entre duas marcas líderes do mercado, a Ferrari alcançou 153 vitórias em corridas, 149 pole positions e 153 voltas mais rápidas. Nesses muitos anos de trabalho com a Shell, todo carro de Fórmula 1 que sai da fábrica mais famosa da Ferrari em Maranello é abastecido e protegido pelos produtos automotivos feitos sob medida.

Em 2010, o 66º piloto da Scuderia Ferrari, Fernando Alonso, está sendo alimentado e protegido durante o calendário automobilístico pelo combustível automotivo Shell V-Power e pelo lubrificante Helix Ultra. Com a parceria mais forte do que antes, a Shell anseia por outra temporada de regulamentos desafiadores e paixão pelo desempenho com a Ferrari.

Shell nas corridas
Felipe Massa, no simulador da Ferrari
Divulgação-Shell-Marcos Issa-Argosfoto



No coração do Projeto Fórmula 1 está o laboratório Shell Track Lab, localizado dentro das instalações da Ferrari e presente em toda corrida de Fórmula 1.

Esse é o lugar onde os cientistas da Shell fornecem à Ferrari uma análise completa das amostras de combustíveis e óleos usados em cada corrida, usando tecnologia de ponta. No Shell Track Lab, os cientistas da Shell conduzem cerca de 60 testes por fim de semana nos produtos automotivos Shell V-Power e Shell Helix, usados dentro da Ferrari F10 para garantir que os pilotos sejam capazes de alcançar o ótimo desempenho dos carros.

Nos mais de 60 anos de paixão compartilhada pelo desempenho com a Scuderia Ferrari foi vista a criação e o avanço contínuo dos combustíveis premium Shell V-Power e dos lubrificantes premium Shell Helix. A Shell possui um banco de dados de aproximadamente 13.000 amostras de combustíveis e lubrificantes da Fórmula 1, e estas são usadas no dia-a-dia para ajudar no desenvolvimento de produtos para corrida e para o consumidor final.

O combustível da corrida de Fórmula 1 é um dos mais fortemente controlados no mundo de esportes automobilísticos, com parâmetros químicos e físicos ditados pela FIA. Os regulamentos impostos foram projetados para fomentar o desenvolvimento de combustíveis para o consumidor, e, assim, os componentes específicos de aumento de força foram proibidos e a composição dos combustíveis controlada dentro dos limites é prescrita pela FIA.

O ano de 2010 teve a mudança mais drástica em regulamentos de combustível dos últimos 15 anos. O reabastecimento durante a corrida não é mais permitido em todas as 19 corridas do calendário, criando uma nova gama de desafios para o piloto e para a equipe – do peso adicional do carro ao aumento da temperatura do combustível. A Shell está trabalhando continuamente junto à Ferrari para desenvolver novas misturas de combustível, ficando dentro dos regulamentos, mas com o objetivo de usar a parceria técnica para manter a Ferrari um passo à frente da competição nesta hora crucial.

Uma vez desenvolvido, o combustível é rigorosamente testado pelos engenheiros da Ferrari até ser homologado. O combustível é, então, submetido à FIA para aprovação. Tendo sido aprovado, o combustível está, então, pronto para a corrida; é neste ponto que o Shell Track Lab entra em ação.

Usando o método do gás cromatográfico, a equipe de cientistas da Shell está presente em toda corrida, analisando regularmente o combustível e tendo extremo cuidado para garantir que ele permaneça legal e em condição ideal para o fim de semana da corrida. A FIA pode pegar uma amostra de combustível a qualquer momento durante os dias de corrida. Se uma amostra coletada pela federação não combinar com o perfil pré-aprovado de combustível, qualquer equipe em questão poderá ser definitivamente desqualificada. Trabalhando dentro destes limites, os cientistas da Shell ainda encontram a flexibilidade para sobressair e desenvolver o combustível automotivo Shell V-Power na batalha constante para o aumento de desempenho.

Lubrificantes

A cada piloto são permitidos apenas oito motores para usar durante todas a temporada, de acordo com os regulamentos da FIA introduzidos pela primeira vez em 2009. Em 2010, o calendário automobilístico conta com dois circuitos adicionais, totalizando 19 – duas a mais que em 2009. Isso significa que cada motor deverá estar preparado para durar até aproximadamente 2.500 km. O programa de desenvolvimento contínuo do óleo Shell Helix Ultra garante que o lubrificante seja otimizado para ajudar a proteger o motor da Ferrari para a distância extra, enquanto ainda distribui o máximo de força.

O Shell Track Lab usa um analisador de óleo de Eletrodo de Disco Rotativo (RDE), o qual utiliza uma técnica analítica conhecida como Espectroscópico de Emissão Ótica (OES) - um instrumento extremamente sofisticado, que detecta uma maior seleção de metais presentes no óleo.



Estátua do faraó Amenhotep 3º é encontrada em Luxor


Arqueólogos encontraram em Luxor, no sul do Egito, parte de uma estátua de quase 3.400 anos que representa o faraó Amenhotep 3º, anunciou nesta quinta-feira o ministro egípcio de Antiguidades, Zahi Hawass.

A estátua mostra o faraó sentado ao lado do deus Hórus (Sol), com sua cabeça de falcão. A metade superior da estátua, em granito vermelho, foi descoberta no sítio do templo funerário de Amenhotep 3º, em Kom Al Hitan, no oeste de Luxor.

"É um dos achados mais lindos feitos no sítio funerário" de Amenhotep 3º, disse Hawass.

Os arqueólogos já haviam descoberto, no mês passado, outra estátua do faraó Amenhotep 3º, de 3.000 mil anos, na mesma região.

Amenhotep 3º, que reinou o Egito entre 1390 e 1352 a.C, seria o avô de Tutankamon, segundo análises de DNA de diversas múmias.

MINIATURAS

Lubrificante Shell Helix dá direito à miniatura da Ferrari


Quem sonha ter uma Ferrari, pode aproveitar a promoção e garantir miniatura do modelo F50. Comprando 4 litros do Shell Helix HX5 S, você garante uma das 18 mil unidades.



Ao adquirir 4 litros de Shell Helix HX5 S, o consumidor vai levar de brinde uma réplica, em escala reduzida, da Ferrari F50. Lançada em 1995 para comemorar os 50 anos da marca italiana, a F50 teve produção limitada a 349 unidades. No entanto, quem tem o sonho de ter uma dessas em casa vai poder se beneficiar da promoção, que distribuirá 18 mil miniaturas por todo o país.

O carrinho traz ainda como novidade o comando de direção programável para até 15 configurações de manobras. O modelo estará disponível até o fim de novembro nas supertrocas, centros automotivos, oficinas mecânicas e autopeças participantes de todo o Brasil. Desta vez, os postos não farão parte da campanha.

O lubrificante Shell Helix HX5S foi lançado para atender uma demanda nacional de produtos voltados para o mercado de motores flex. Ele conta com tecnologia sintética que garante um melhor fluxo no motor. Além disso, contém um pacote de aditivos detergentes e dispersantes. “Foi isso que levou a empresa a lançar especialmente para o mercado nacional o Shell Helix HX5 S, que dará aos consumidores o direito ao brinde”, destaca Raphaelly Figueira, analista de marketing para Lubrificantes da Shell Brasil

Ônibus espacial Discovery levará o primeiro robonauta ao espaço


O Robonauta 2, ou R2, será o primeiro robô humanoide a ser levado ao espaço.
Sua viagem para a Estação Espacial Internacional está programada para a próxima sexta-feira (5), se não houver novos adiamentos, junto com a tribulação da nave Discovery, que realiza sua última missão.
A principal tarefa do R2, neste primeiro momento, será mostrar aos engenheiros como robôs se comportam no espaço.
A esperança é que, com o tempo, ele receba atualizações até que possa se aventurar fora da estação para ajudar astronautas a fazer reparos e realizar trabalhos científicos.
R2, como o robô é chamado, será lançado dentro do módulo Leonardo, com suprimentos e equipamentos para a estação.
Ele inicialmente será operado dentro do laboratório Destiny para teste operacional, mas, ao longo do tempo, tanto o seu território quanto suas aplicações deverão se expandir.
Não há planos para o R2 retornar à Terra.

CIÊNCIA

Sonda americana sobrevoa cometa Hartley 2 e envia as primeiras imagens


A sonda americana Epoxi, antes chamada de Deep Impact, sobrevoou nesta quinta-feira (4) o cometa Hartley 2, alcançando uma distância de apenas 700 km em relação a seu núcleo. Uma série de fotos já foram enviadas para os astronautas da Nasa (agência espacial americana).

Esta foi a quinta vez na história que uma nave se aproxima o suficiente de um cometa para tirar fotos de seu núcleo. Mas é a missão que deve resultar em uma quantidade inédita de informações.

A passagem de Epoxi (Observação Planetária Extrasolar e Investigação Estendida Impacto Profundo) perto de Hartley 2, após uma viagem de dois anos e meio, ocorreu às 14H02 GMT (12H02 de Brasília).

A sonda, equipada com câmeras e outros instrumentos de medição, fez uma viagem equivalente a 18 vezes a distância entre a Terra e o Sol.

Sua missão é observar a temperatura de Hartley 2, medir seu tamanho, criar um modelo de seu núcleo, estudar a distribuição de gases e poeira, catalogar os diferentes compostos voláteis, tirar fotos da superfície do núcleo e registrar a forma como as crateras são distribuídas.

O Hartley 2 foi descoberto por Malcolm Hartley em 1986 com ajuda de um telescópio Schmidt do observatório de Siding Spring, na Austrália. Ele passa entre a Terra e o Sol a cada 6,46 anos.

O cometa, com sua calda verde, se aproximou no dia 20 de outubro a 18 milhões de km da Terra, o mais próximo que pode chegar.



Estação Espacial Internacional completa 10 anos de habitação permanente



A Estação Espacial Internacional (ISS) completa, nesta terça-feira (2), dez anos habitada de forma permanente e transformada na maior plataforma experimental para aproximar o universo da humanidade.

Segundo os planos iniciais, este era o prazo total de vida útil da ISS, mas atualmente os especialistas consideram que a estação poderá ser utilizada até 2020.

Sua história tripulada começou no dia 2 de novembro de 2000, quando a Soyuz TM-31 se acoplou ao laboratório orbital com seus primeiros três moradores, os cosmonautas russos Yuri Gidzenko e Serguei Krikalev, e o astronauta americano William Shepherd.

A principal função da estadia de quatro meses e meio na ISS foi colocar em funcionamento todos os sistemas do complexo. Os tripulantes também tiveram o desafio de ocupar as horas vagas, já que a plataforma carecia de elementos para lazer, como biblioteca e videoteca.

A construção da estação começou dois anos antes com o lançamento, em novembro de 1998, do módulo russo Zarya.

Dois meses mais tarde foi acoplado à unidade russa o módulo americano Unity como segundo componente do laboratório orbital; chegou à ISS a bordo de uma nave Discovery.

Mas foi um ano e meio depois que a plataforma se tornou realmente habitável com o acoplamento do módulo de serviço Zvezda, cuja finalidade era garantir as funções vitais do engenho espacial.

Desde a chegada da primeira tripulação permanente, a plataforma contou com 196 moradores procedentes de Rússia, Estados Unidos, Canadá, Itália, França, Japão, África do Sul, Bélgica, Países Baixos, Alemanha, Suécia, Malásia e Coreia do Sul.

Curiosidades

O Brasil também teve representação no laboratório orbital, com o astronauta Marcos Pontes (2006).

A ISS abriu suas portas a sete turistas espaciais: o americanos Dennis Tito (2001) foi o primeiro a viajar à plataforma, seguido pelo sul-africano Mark Shuttleworth, apelidado de "afronauta" (2002) e o norte-americano Gregory Olsen (2005).

A americana de origem iraniana Anousha Ansari foi a primeira mulher turista a viajar à ISS (2006), seguida do americano de origem húngara Charles Simonyi (2007) e de Richard Garriott, filho do ex-astronauta americano Owen Garriott (2008).

O fundador do "Cirque du Soleil", o canadense Guy Laliberté, foi o último turista a se hospedar na ISS, de onde dirigiu um espetáculo realizado nos cinco continentes para alertar o mundo sobre o problema da escassez de água, do qual participaram U2, Shakira, Peter Gabriel, Salma Hayek e Al Gore, entre outros.

Nestes 10 anos, os tripulantes da plataforma realizaram 150 caminhadas espaciais e receberam 67 veículos russos, 34 naves americanas, assim como um aparelho espacial europeu e outro japonês.

Com o tempo também mudaram substancialmente as condições de vida a bordo da estação, que quando tiver sua construção concluída - novos módulos seguem sendo acoplados à plataforma - pesará 377 toneladas e superará em seu espaço interior 1.217 metros cúbicos de volume.

Hoje em dia, os inquilinos da ISS contam com um ginásio e desfrutam de uma espetacular vista panorâmica da Terra. Em fevereiro foi completada a instalação de um mirante, integrado no módulo Tranquility.

Este segmento, de construção europeia, acrescentou ao complexo orbital um volume de 800 metros cúbicos e nove dormitórios.

Em 2009, a tripulação da ISS foi ampliada de três para seis, o que obrigou, entre outras medidas, a instalação de um segundo vaso sanitário no módulo americano Harmony.

A atual tripulação do laboratório orbital, integrada pelos cosmonautas russos Fyodor Yurchikhin, Alexander Kaleri e Oleg Skripochka, e seus colegas da Nasa, Scott Kelly, Doug Wheelock e Shannon Walker, realizaram recentemente outro recorde: no último dia 22 superaram o tempo máximo de permanência sem interrupções no espaço.